Aos três erres da modernidade, que se propõe verde, deve-se incluir mais um: reinventar. Desde os primórdios do pensamento filosófico, estudam-se as relações do homem com a natureza e com o conhecimento e cá os descendentes ainda a faze-lo. Um dos conceitos a se aplicar o quarto erre é o de sustentabilidade. Com mais de quinhentos anos de capitalismo, o mundo já pode entender que não há planeta que resista a esse ritmo de destruição. É veiculada a equivocada noção de promover o progresso, como o conhecemos, simultaneamente a preservação da natureza. As sociedades globais ainda não sabem considerar as ofertas naturais e de Mariana em Mariana vamos acabando com o pouco que resta. Não aprendemos ainda a praticar ao invés de só teorizar. Outo problema ao desenvolvimento é o como lidar com os acúmulos da experiência. A manipulação genética, a nano tecnologia e as transgenias são alguns exemplos do quão equivocado este processo se tornou. Quais são os limites? Como estabelecer bases morais e éticas aos avanços técnico-científicos. Perguntas como essas assolam todas as nações e não podem ser desconsideradas. O direito de um individuo acaba aonde começa o do outro, mas essa noção e esse respeito dependem das estruturas educacionais e de controle mundiais. Portanto, é necessário reinventar a associação entre ser humano, sabedoria e meio ambiente . Primeiramente devemos contar com as escolas, na valorização do ensino de filosofia, sociologia e ciências da natureza, incentivando e aproximando esses ramos à cultura popular. Além disso, órgãos internacionais como a ONU devem criar um banco científico de dados, para monitoramento, aprendizado e compartilhamento de pesquisas. Tornando única a noção de avanço moral e científico.