Após a Segunda Guerra Mundial, houve um avanço científico muito acelerado, e por conta disso, diversos problemas sociais, ambientais e econômicos surgiram, sem terem tempo suficiente para serem devidamente discutidos. A moral e o bom senso foram negligenciados, pois não havia tempo para debates. Por conta disso, a humanidade progrediu sem se preocupar com o futuro, ou seja, se os meios utilizados para os fins seriam seguros e/ou morais. O progresso entre científico e moral chega a ser paradoxal, pois há diversos casos em que avanços científicos só foram possíveis negligenciando a ética, como por exemplo o caso do cientista que descobriu o antibiótico, onde chegou ao ponto de injetar bactérias em uma criança para testar a eficácia de sua descoberta. Outro exemplo claro desse fato são as guerras, que carregam consigo, apesar de todas perdas materiais e humanas, vários avanços tecnocientíficos. Apesar de todos os benefícios trazidos pelo rápido avanço científico, negligenciando a ética e moral humana, há um grande risco de problemas graves no futuro. Ás novas áreas da ciência como a biotecnologia e energia nuclear, se não forem devidamente planejadas e discutidas, usadas com responsabilidade, podem acarretar diversas alterações no mundo que conhecemos hoje, afetando diversas formas de vida, podendo até mesmo a gerar uma nova grande extinção em massa. Portanto, a necessidade de equilibrar ciência com moral e ética, discutindo e planejando com responsabilidade o uso das tecnologias existentes e futuras, é de extrema necessidade para que haja um desenvolvimento sustentável, onde esteja garantido o futuro da espécie humana, com cada vez mais qualidade de vida, e alterando o menos possível a natureza.