O debate entre ética e ciência é antigo, porém ganhou um grande destaque na sociedade contemporânea. É necessário lembra que a Ética é uma ciência e também está em constante mudança e aperfeiçoamento e é mutável de acordo com cada cultura. Mas com a tecnologia cada vez mais rápida, a ética não está desenvolvendo- se na mesma dimensão. Antes da Idade Moderna, a Igreja Católica detinha todo o conhecimento para si própria, e condenava quem criticava seus métodos e costumes. Galilei Galileu, físico, astrônomo e matemático italiano, viveu um episódio que ilustra bem esse período: com base em suas pesquisas, propôs aperfeiçoou a Teoria Heliocêntrica ( significa que o Sol está no centro de tudo). Essa teoria contestava a teoria Teocêntrica (significa Terra na centro do universo com todos os outros planetas ao redor) defendida pela Igreja Católica. Por ser contrário, físico foi acusado de heresia e morto. A partir da segunda metade do século XIX, o progresso cientifico evoluiu com rapidez e desordenadamente. Telefones, trens, rádios e muitas outras invenções foram criadas, porém a sociedade não evoluiu proporcionalmente. Exemplo é a primeira Guerra Mundial, invenções como o avião,empregado como maquina de guerra, seu inventor, o brasileiro, Santos Dumont, entrou em profundo desgosto por ver sua criação usada com finalidade bélica. Outro exemplo é a Segunda Guerra e os profundos danos que causaram com a jogada da bomba nuclear na cidade japonesa, Hiroshima. O lugar ainda sofre com as consequências. Portanto até que ponto é possível restringir a tecnologia e até que ponto é possível libera-la? Como já dito no primeiro paragrafo, a Ética está sempre mudando e pode variar com base na cultura e práticas de uma determinada sociedade. É necessário mais visibilidade para essa discussão, e a ampliação em escolas e cursos de ensino superior, pois antes de ser de ser um profissional ético, é preciso ser uma pessoa ética.