Título da redação:

Consistente Divergência

Tema de redação: O progresso: entre o científico e o moral

Redação enviada em 18/06/2016

A Revolução Científica do século XVII marcada por Galileu Galilei foi um marcante momento histórico que deu início ao avanço técnico-científico de significativa importância à conjuntura atual. Contudo, apesar de serem desenvolvidas pesquisas de cunho promissor, a análise do caráter humano em um corpo civil é desprezada, visto que na atual fase do capitalismo, o lucro é o protagonista. É relevante pontuar como as descobertas no campo biológico e robótico são essenciais para descrever o campo científico do século XXI. Sementes geneticamente modificadas são constantemente alvo de incentivos em pesquisas, posto que são mais resistentes à pragas e aos aspectos físicos, seja de solo ou clima, além de aumentarem a produção. Outrossim, a participação da vida artificial no cotidiano da sociedade é regular, afinal os robôs são responsáveis pela estocagem e logística de diversas indústrias, visto que são mais ágeis e suportam melhor a extensivas cargas horárias. Apesar disso, os alimentos geneticamente modificados e a robótica colidem diretamente com os aspectos éticos humanos. Os pesquisadores que buscam por problemas nos alimentos geneticamente modificados para buscar indícios de prejuízo à saúde, são demitidos e perdem incentivos técnicos devido às grandes empresas oligopolistas que não querem ser prejudicadas economicamente, mesmo que seus produtos acentuem doenças ou mutações genéticas. Ademais, a robótica exige um aumento na demanda por profissionais qualificados para operar as máquinas, apesar de o Brasil possuir apenas 16% dos trabalhadores com ensino superior, estatística da revista Exame. Além do notório fenômeno do realçamento do desemprego, consequência da substituição humana pela máquina. Dessa forma, a fim de haver uma união entre moralidade e progresso científico, o Estado deve atuar como um agente conciliador, promovendo a menor impactação da adesão de robôs nas indústrias, adotando uma legislação que limite a quantidade de vida artificial em proporção a trabalhadores, além de promover políticas de aumento à capacitação técnica e superior brasileira. Ademais, a aderência de leis que proíbam a identificação de alimentos transgênicos deve ser vetada, para dar ao consumidor a possibilidade de escolha, visto que não existem provas concretas afirmando os malefícios do alimento geneticamente modificado. Adotando essas medidas, será possível reduzir as divergências progressista e morais, contribuindo para o melhor desenvolvimento da nação.