Do advento das revoluções industriais por entre as atuais descobertas tecnológicas, o homem tem aplicado seu saber em prol do avanço científico. Contudo, tal lógica progressista no que tange a tecnolorgia configurou um paradoxo, haja vista que é indubitável o reconhecimento dos benefícios concebidos à humanidade. Entanto, tal sistema desconsidera os valores morais e seus impactos no globo. Já no limiar do século XX, tornaram-se notáveis o progresso trazido pela tecnologia, como os primeiros carros populares, o telefone como tecnologia emergente, e invenções na área da saúde como o raio-x. Até hoje se vê, em ritmo mais acelerado, o respaldo da tecnologia na vida do homem, que influenciou, sobretudo, a expectativa de vida, pois segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa cresceu mais de 30 anos em relação ao começo do século passado. Isso demonstra que os avanços científicos, de certo modo, favoreceram a humanidade. Não obstante, a falta de ética se configura como um problema perceptível no processo do progresso tecnológico. Nesse panorama, o lucro se sobrepujou aos valores e a dignidade humana, haja vista que na Ásia ainda reverbera o trabalho escravo em grandes indústrias. Além disso, a obsolescência programada de produto industrializados ditos de longa duração, é utilizada lógica para gerar mais lucro, o que acaba prejudicando o meio ambiente, devido ao acúmulo de lixo eletrônico. Dessa maneira, vê-se que esse padrão sistêmico influenciado pelo capitalismo também perpetua mazelas atualmente. Sendo assim, parafraseando Albert Eisten, tem-se que a tecnologia aviltou a humanidade. Nesse sentido, apesar de reconhecer os avanços, medidas são necessárias para resolver o impasse do descomprometimento científico com a biosfera. Logo, é necessário que a Organização das Nações Unidas (ONU), Juntamente com os países signatários da Declaração dos Direitos Humanos, engendrem projetos em prol do meio ambiente, como tratados assim como a Agenda de 2030, com o objetivo de diminuir o lixo, com a coleta seletiva de materiais eletrônico, assim como leis que obriguem as indústrias a aumentarem a durabilidade de seus produtos. Ademais é necessário que, para combater o trabalho escravos nos países asiáticos, que a ONU intervenha, realizando denúncias ao judiciário local, para que indenizações e regulamentações sejam efetivadas.