A expansão marítima foi o inicio do desenvolvimento das mais diversas áreas do conhecimento científico. Se por um lado ocorreu um avanço nas ciências da natureza; por outro lado, aconteceu uma desvalorização, e em alguns casos, a destruição da cultura dos povos nativos e de meio ambiente. Através do estudo das ciências da natureza ampliou-se o estudo da medicina, com isso, novas vacinas e técnicas cirúrgicas são descobertas. Sendo assim, dilata a qualidade e a expectativa de vida da sociedade. Outro benefício do desenvolvimento científico foram as universidades, pois nelas são descobertas mentes brilhantes as quais terão novas ideias para expandir o conhecimento e a criação de novas tecnologias. Entretanto, para que tudo isso ocorresse povos foram escravizados – seja nas senzalas, sela nas fabricas - , culturas foram apagadas da história e junto delas uma vasta parte da biodiversidade do mundo. Quando os europeus chegaram as Américas o que importava eram os metais preciosos, sua madeira e sua vegetação. Para eles, valor nenhum tinham os nativos que ali habitavam, sendo assim, o homem branco não se utilizou de preceitos éticos e morais em suas expansões para o novo mundo. Diante disso, é notável a importância do progresso científico, desde que haja respeito à dignidade humana e ao meio ambiente. Portanto, cabe aos governantes fiscalizarem como se dá o desenvolvimento em seu país, se de forma moral ou amoral. O governo federal deve implantar na educação infantil e posteriormente aos outros níveis de ensino matérias que tratem da ética e da moral no estudo da ciência. Os governos municipais e estaduais podem patrocinar cursos de capacitação para os profissionais da educação, para que assim eles possam tratar do tema com seus alunos com o objetivo de formarem adultos conscientes os quais utilizem o conhecimento para o bem de todos.