Os séculos XX e XXI trouxeram importantes avanços científicos. É possível afirmar, no entanto, que esse progresso, muitas vezes ocorre sem se importar com a moral social. Isso se evidencia não apenas pelos consequentes impactos ambientais e estruturais causados mas também pela segregação dos indivíduos que são beneficiados por esses melhoramentos. O homem sempre buscou melhor qualidade de vida e adaptabilidade no seu ambiente, o que é explicado pela biologia através da teoria de Darwin, quando afirma que o ser vivo bem selecionado é o que se adequa melhor em seu meio, embora o custo desse progresso cause danos à natureza e a moral da sociedade, como por exemplo, a construção de hidroelétricas, que alagam imensas regiões florestadas e até pequenas comunidades, consequentemente destrói suas memórias, culturas e patrimônios. Outrossim, o progresso tecnológico agravou a segregação social. A Terceira Revolução Industrial, em meados de 1940, foi a protagonista desse cenário, já que, na oportunidade, o desenvolvimento das maquinas cominou num crescente desemprego da mão-de-obra não qualificada além da ampliação dos lucros das empresas, ou seja, os benefícios proporcionados em detrimento aos custos sociais e ambientais trazidos pelo desenvolvimento científico, alcançou somente uma pequena parcela da sociedade. O Estado deve, portanto, através do executivo, ampliar as taxas e impostos aos que se utilizam do progresso tecnológico em detrimento aos impactos ambientais e sociais, a fim de utilizar tais verbas em melhoramentos, como reflorestamento, despoluição de águas e saúde pública. Além disso, O Ministério da Educação, em conjunto com suas respectivas secretarias estaduais e municipais, deve implantar palestras e debates, ministradas por profissionais competentes, nas escolas e universidades, à respeito da importância do desenvolvimento sustentável.