Título da redação:

Um exemplo a ser seguido

Tema de redação: O processo adotivo no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 26/06/2016

Em 1990 o país recebeu a Lei 8069, com ela as crianças desamparadas obtiveram maior segurança na escolha da sua família, pois regras de adoção por descendência e poder de escolha foi logrado pelas crianças ou adolescentes. É notório que o brasileiro progrediu com a feitura desta lei, mas surge desde o início dela problemas de discriminação, pois ora a criança não tem a idade desejada, ora elas não seguem os padrões de aparência exigidos pelos adotantes. Nas palavras da missionária Católica Madre Teresa de Calcutá: “Não é a altura, nem peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande, mas sim seu coração”. Diante dessa vertente, é nítido que para a criança ou o adolescente serem adotados não importa as características físicas, mas sim a vontade de ter um ente na família. Entretanto, pesquisas do CNJ mostram que existem essa diferenciação, visto que 5,6 mil crianças e adolescentes podem ser adotados no país, e existem 30 mil voluntários na lista de espera para adoção. E, mesmo assim, os critérios fúteis de adoção são pré-requisitos para uma família adotar um necessitado. Contudo, o Governo brasileiro, desde 2010, vem adotando métodos como incentivo à adoção tardia e a não discriminação por causa de cor. Conforme, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) o país passou de 31,4%, em 2010, de pessoas que utilizavam de requisitos para adotar, para cerca de 38%, em 2014. Aumento esse que se torna bastante representativo no cenário social, pois o Brasil passa a retirar os rótulos no momento de adotar. Não obstante, é preciso ainda diminuir uma grande parcela, que rejeitam crianças mesmo estando inscritas nas listas de espera. Diante dos fatos apresentados, torna-se necessário a criação de órgãos estatais de incentivo e esclarecimento sobre as formas de adoção no país e a importância de acolher crianças ou adolescentes em faixa etárias entre 5 a 12 anos de idade. Além disso, cada cidadão voluntário deve ter por parte do Estado apoio pré e pós adoção, sendo financeiramente e psicologicamente, uma vez que a maior parte das pessoas que adotam são pais e mães de “primeira viajem”. Medidas assim serão um passo largo na busca, como dizia Madre Teresa, de um coração grande.