Um dos casos mais famosos de adoção no mundo da ficção foi o de Clark Kent, o Super-Homem. O herói caiu na Terra, vindo do espaço, e rapidamente foi achado e acolhido por um casal que vivia numa fazenda nos Estados Unidos. Diferentemente, o processo adotivo no mundo real é cheio de complicações e impasses, que devem ser discutidos e solucionados. Apesar da conquista que foi a criação da Lei 8.069/1990 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a qual trata exclusivamente do assunto adoção, ainda existem desafios para os cidadão que desejam adotar. Um deles é a questão da idade, pois muitas crianças já a tem avançada, o que leva as pessoas a desistirem do processo adotivo. Uma possível causa desse fenômeno, é o desejo dos pais de querer participar de todas as etapas da vida de seus filhos, desde bebês. Ou seja, quanto mais nova a criança, maiores as chances de adoção. Além desse inconveniente, existe o fator cor da pele: muitos casais ou solteiros preferem filhos brancos. Nesse ponto é possível perceber um racismo velado, provavelmente herança da época da escravidão, em que negros eram desrespeitados e escravizados. Dado o exposto, notam-se duas adversidades a cerca do tema adoção. A fim de driblar ambas, seria interessante o Governo Municipal, junto da Assistência Social de cada cidade, organizar palestras estimulando as pessoas a adotarem crianças, independente da idade ou cor. Para reforçar, mídias como televisão, rádio e jornais, poderiam apresentar propagandas incentivadoras também. Assim, através de encorajamento e mensagens de amor e respeito, os cidadãos se sentiriam mais confiantes e abertos a todas as possibilidades de adotar um filho, sem fazer qualquer distinção, porque o importante seria amá-lo.