Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O processo adotivo no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 09/08/2016

O "intuitu personae",definido como contrato sem intermediadores, foi muito presente,ainda no século passado, no processo adotivo brasileiro, feitos apenas entre os pais biológicos e o receptor da criança ; era comum entre cangaceiros que doavam seus filhos para famílias abastadas do nordeste. Com o aprimoramento e o surgimentos de novas leis, como Lei do Divórcio ,Lei Adotiva e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), tal prática tornou-se crime, porém quem decide adotar legalmente no Brasil se depara com procedimentos burocráticos e longas filas de espera. A demora para se concretizar uma doação está atrelada a vários fatores, em primeiro plano a demanda por uma criança "ideal", geralmente caracterizada como menor de 5 anos de idade, é maior do que a disponibilidade de crianças com este perfil, segundo o conselho nacional de justiça (CNJ),apenas 11% dos pretendentes aceitam idades maiores que 5 anos, ocorrendo assim uma supervalorização dessa minoria, e a desvalorização dos demais, que igualmente carecem de um lar e apoio familiar. O Processo burocrático e demorado acaba atrapalhando o desejo de adotar um bebê, pois até a sua conclusão podem ter se passado anos, e assim a criança já ter crescido e assimilado o abrigo ou orfanato como seu lar, e então apresentar problemas de adaptação em sua nova casa. No entanto, pelo dado da CNJ, é visível a necessidade de ampliar, nos futuros pais, as preferências na adoção, mostrando-os que como qualquer ser humano seu futuro filho terá defeitos e qualidades. As associações e órgãos do estado incentivam a adoção tardia, e essa atitude já obteve resultados, com o aumento de pessoas interessadas por qualquer idade e cor, indicando que este é o caminho para melhorar a visão do verdadeiro sentido da adoção. Além desse incetivo sabe-se que grande parte da burocracia imposta pelo judiciário garante ao adotado uma família mais segura, que passaram por avaliações com psicólogos e assistentes sociais, responsáveis por colocarem em prática o direito do menor à um meio familiar saudável e bem estruturado. Portanto, é notável os avanços da prática no Brasil, que saiu do "intuitu personae" para um processo adotivo legalizado e eficaz, porém é notório também que a perfeição está distante, mas com a ajuda do governo nacional e do poder judiciário pode-se melhorar o procedimento encurtando o tempo de espera, que prejudica ambas as partes, buscando maior agilidade em cada etapa. Além disso, o desenvolvimento da consciência de adotar independente de qual raça ou idade é imprescindível para que a verdadeira essência da adoção seja em fim executada por todos : o de dar e receber amor paterno.