Na biologia existe uma relação ecológica chamada de mutualismo, que consiste no bem de ambas as partes, assim é a adoção um ato que só trará benefícios para os dois lados. Porém nem tudo são flores, atualmente no Brasil essa atitude enfrenta uma série de desafios, assim como também tem suas conquistas. Outrossim, no dia 18 de março do ano de 2015 foi reconhecido juridicamente legal casais homoafetivos e pessoas solteiras poder adotar uma criança, ou seja uma nova conquista que possibilita mais pessoas adotando e consequentemente menos crianças sem lar. Acerca disso, a adoção aumentou 37% de acordo com o CNJ, em relação ao ano anterior, desse modo evidencia que com o reconhecimento de mais adotantes, o número de adoção cresceu de forma proporcional. No entanto, a ação de adotar ainda enfrenta desafios arcaicos. Pois os requisitos que mais são levados em conta continuam sendo a cor e a idade, para não fugir dos parâmentos da família tradicional, que consiste em uma filha com a mesma tonalidade de pele dos pais e que seja adotada recém-nascida para acompanhar todas as fases de uma criança. Acarretando em um preconceito racial e exclusão para com as outras que não se encaixam nesses padrões e que também precisam de um lar. Diante do exposto faz-se necessário a intervenção do Estado com palestras públicas ministradas por profissionais como psicólogos e diretores de orfanatos para o público interessado em adotar, relatando as consequências desse tipo de segregação. Além disso a mídia com propagandas conscientizadoras da importância da adoção, não obstante a escola com debates incentivadores sobre o ato de adotar e pôr fim a família com o discernimento de adotar por amor.