Nos últimos anos o processo adotivo, no Brasil, sofreu inúmeras mudanças que facilitaram a adoção de crianças e adolescentes. Entretanto, ainda enfrenta o maior dos desafios: o preconceito; seja ele referente à idade, cor de pele ou à própria adoção. Infelizmente, ainda hoje o processo de adoção gera preconceito na sociedade, principalmente quando casais optam por adotar crianças mais velhas ou com a cor de pele diferente da sua. Sendo assim, crianças adotadas tendem a sofrer mais no âmbito escolar. A exemplo disso, o filme “Um Sonho Possível”, ilustra as dificuldades enfrentadas tanto pelos adotantes como pelo adotado. Além disso, por mais que para cada criança na fila de adoção haja 6 famílias, a maioria dos adotantes prefere bebês e brancos. Logo, segundo pesquisa feita pelo site Carta Capital, o número de crianças com mais de 5 anos de idade gira em torno de 87%, enquanto crianças não brancas atingem a marca de 68%. Dessa forma, o inchaço nos orfanatos é inevitável. Fica evidente, portanto, que a população brasileira ainda não compreende a importância do processo adotivo. Sendo assim, é dever do Estado, em parceria com orfanatos, promover campanhas e palestras nas comunidades e nas escolas. Assim levando maior entendimento às famílias sobre a situação e necessidade da adoção.