Apartheid. Nazismo. Fascismo. Todos esses regimes atacaram os direitos humanos através da segregação de indivíduos. Atualmente, no Brasil é possível notar resquícios desses fatos históricos através do ledo engano de muitas famílias de somente escolher uma determinada criança para adoção, se o seu fenótipo for o mais aceito socialmente. Geralmente, nos orfanatos, o número de órfãos afrodescendentes é maior por dois fatores. O primeiro deles está na preferência das famílias por crianças brancas, segundo o Conselho Nacional de Justiça. Um outro motivo está na violência sexual que muitas mulheres negras sofrem em comunidades carentes. Segundo o IPEA(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o número de mulheres negras residindo em zonas precárias é maior do que o público de origem branca. Como é bastante elevado o número de casos envolvendo abuso sexual nessas áreas carentes, as taxas de mães que geram negros é maior. Pelas dificuldades financeiras, a recorrência pelo abandono se torna bastante comum. Por sua vez, o número de jovens afrodescendentes, diante de todos esses fatores, só tende a crescer nas instituições adotivas. Fica claro, portanto, que é preciso incentivar à adoção, principalmente voltada aos jovens excluídos. A mídia deve expor essa problemática em anúncios publicitários. Essa medida pode ser feita trabalhando na educação das pessoas contra o preconceito. O Governo deve investir no aumento da segurança em regiões desprovidas de recursos financeiros. Essa ação pode começar através da contratação de mais agentes voltados para a investigação e detenção de estupradores.