A quantidade de crianças existentes para adoção no Brasil é enorme. Entretanto é bastante adverso pensar que também exista uma enorme lista de espera para o apadrinhamento desses menores. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) toda criança e adolescente tem direito a educação, vida, saúde e uma relação de convivência familiar estável, toda via esta não é a realidade para esses jovens, que muitas vezes se deparam com situações corriqueiras de abandono, negligência, e discriminação. É notório que algumas peças não se encaixam neste quebra cabeças, essa situação de abandono pode ser relacionada também a conexão de preconceito. Estudos apontam que há cerca de 5620 crianças a serem adotadas e para cada criança a cerca de 6 adotantes que poderiam ser seu pais, mas não são. Isto ocorre por que a maioria desses casais que optam pela adoção querem crianças que tenham idade entre 0 a 5 anos e também possuam a cor da pele branca. O preconceito que está enraizado nesta parte da população só reforça a ideia que a criança negra não pode ter espaço em uma sociedade. A discriminação frequente dentro dos lares de abrigo faz com que muitos destes percam a esperança de um dia ir para uma casa, tornando assim o processo de adoção mais complexo e muitas vezes o psicológico do menor com tendência a certos tipos de problemas, que podem atrapalhar sua área cognitiva e seu estado emocional. Diante do exposto é necessário e cabível ao governo criar campanhas de conscientização através de grandes veículos da comunicação, como: internet,rádios, TVs, jornais, etc.; que também exista esse tipo de trabalho dentro de escolas, hospitais. Desta forma como em casas de abrigo exista um maior acompanhamento com os menores e esforço com esses futuros pais que tem algum tipo de preconceito.