Na contemporaneidade, o tema adoção é um desafio de enormes dimensões. Nacionalmente, os brasileiros têm suas preferências quanto à escolha das crianças. Assim, ocorre a exclusão silenciosa. Dentro desse contexto há dois importantes fatores: A fila de espera não para de crescer e porque há preferência em recém-nascidos. É relevante ressaltar que, existe uma fila de espera de crianças fora dos padrões dos interessados em adoção. Então, segundo os perfis do Conselho Nacional de Adoção (CNA), indica que o maior obstáculo no Brasil é a questão racial, cerca de um terço (32,36%) dos pretendentes aceitam apenas crianças brancas, que representam três em cada dez das cadastradas. Contudo, crianças abrigadas com mais de dois anos já tem a compreensão suficiente para nutrir expectativas de serem escolhidas e acolhidas, mas na maioria os casais preferem os bebês. Ademais, configura-se, a exclusão silenciosa, que impede as crianças de crescerem em um lar. Assim, os brasileiros optam pelos recém-nascidos por ser mais fácil de ser aceitos entre os familiares, amigos e educa-lo com seus costumes e tradições. Portanto, é indispensável à criação, principalmente a nível municipal, de programas informativos, na mídia, nas escolas e comunidade em parceria com o Estatuto da Criança e do Adolescente, tentando mobiliza-los sobre a adoção e incentivando a escolher e ter carinho por todas as crianças .Assim, reduziria o número da fila de espera e da exclusão. Logo, tais medidas devem ser fomentadas.