É alarmante um dado do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que mostra um número de 33000 (trinta e três mil), famílias aptas para adotar uma criança para um número de 5600 crianças aguardando um lar, ou seja, seis vezes mais, querem adotar , mas infelizmente, preferem aguardar um candidato "ideal". Dentre outros motivos para números tão notórios está a preferência por crianças de pouca idade, abaixo de 5 anos, e de pele branca. As famílias que procuram adotar, na maioria dos casos, preferem bebês ou crianças ainda bebês, pois, os adotantes desejar ter um ciclo completo com elas, ciclo esse como, engatinhar, os primeiros passos, primeiras palavras. Uma preferência que aumenta cada vez mais o número de crianças nas filas, visto que , cada dia que se passa, diminui a probabilidade dela encontrar um novo lar. Dentre tantos fatores que dificultam a adoção, tem-se ainda a questão racial, pois vinculada a uma visão etnocentrista, uma considerável partes dos interessados em adotar,preferem petizes de pele branca, dado esse que pode ser comprovado no mesmo relatório do CNJ, onde afirma que pouco mais de nove mil adotantes preferem pessoas inseridas nesse parâmetro. Portanto, diante desse cenário, se faz necessário ações para tentar modificar essa situação, processo esse que poderia ser iniciado nas secretárias de açã social, quem em parceria com orfanatos, poderiam procurar família dispostas a adotarem, procura essa que pode ser através de cadastros para organizar os perfis dos pretendentes, sem esquecer também do importante papel da justiça para agilizar mais os processos de adoções, uma vez que, a burocracia atrapalha muito, tanto quem quer adotar, como principalmente a criança que aguarda ansiosamente um novo lar, ações essas bem práticas que podem melhorar em muito a vida de muitos que aguardam apenas ter um direito que todos os humanos tem que é o de ter uma residencia com sua família.