Adoção é o processo legal que consiste em aceitar espontaneamente uma pessoa como integrante da família. Muitos casais ou pessoas que vivem sozinhas optam pela adoção, muitas vezes, por não poderem gerar seus próprios descendentes. É comum os adotantes buscarem padrões nas crianças, que dificultam o processo de adoção. As exigências impostas pelos próprios adotantes, como faixa etária e etnia, em busca do perfil "ideal" de adotado, está intimamente ligada com a dificuldade em realizar adoção. O ato afetivo e caridoso de adotar está perdendo a essência. Hoje em dia grande parte dos adotantes impõe condições irrelevantes que não influenciarão na criação da criança. Qualquer pretendente adotivo está sujeito a passar por dificuldades com a criança adotada, independentemente de sua idade ou raça. Cada faixa etária ou raça tem suas particularidades em que os pais adotivos precisam se adaptar. Haverá carência no processo de adoção, enquanto houver maior preocupação no modelo do pretendente adotivo. Apesar da preparação psicosocial que os adotantes recebem, é comum casos de devolução de adotados. O abandono realizado pela inconsequência e incapacitação dos pais adotivos gera impactos, muitas vezes, irreversíveis na criança, como mudança de comportamento e sentimento de rejeição. Os pretendentes adotivos devem ter a sensatez e a convicção ao adotar uma criança, para não propiciar a criança o segundo abandono. Diante disso é necessário preparações mais rígidas para os adotantes. Conscientização dos pais adotivos, levando em conta o histórico da criança, Intervenção do Estado na reforma de leis, para punições mais severas sobre a devolução de criança. Discussões mais abrangentes sobre crianças e adolescentes que sofrem preconceito por sua idade e raça, ocorrendo aceitação e flexibilidade de forma gradativa.