É de conhecimento unívoco que o ato de adotar criança ou adolescente não é uma ação da contemporaneidade; com o processo da globalização e a exposição dos direitos humanos a facilidade de adotá-las mudou drasticamente passando a ser um trabalho lento e delicado. Nesse sentido, há dois fatores que devem ser levados em consideração: a cultura europeia alienando o conceito de bonito e as barreiras a serem enfrentadas para estes serem adotados. Desse modo, com o processo de globalização e a predominância cultural dos europeus para com os influentes, o conceito de bonito foi modificado fazendo com que as pessoas procurem crianças que possuam características “americanizadas” e não apenas uma saúde fértil. De acordo com o conselho nacional de justiça (CNJ) 67,8% das crianças não são brancas, mas 26,33% dos futuros pais só aceitam crianças brancas... ou seja, o problema a ser enfrentado por tais crianças não só é o processo demorado e detalhista para tornar-se um membro de uma família mas também racial. Ademais, as crianças que são encaminhadas para serem adotadas são indivíduos que passaram por momentos de traumas psicológicos ou físicos, por esta causa, o processo de adoção deve ser realizado com mais precisão e em um curto período de tempo, após a criança for entregue para a nova família, é indispensável acompanhamento por tempo determinado para que esta não sofra com nenhuma repulsão com sua nova família. Além disso, o sujeito que será adotado deve receber tratamentos com um psicólogo para que não haja sequelas com o passado. Fica claro, portanto para que o processo de adoção seja encaminhado com mais facilidade e que não predomine o preconceito racial para com as crianças/adolescentes, é necessário que a pessoa que irá adotar, só possa escolher o sexo e a idade deixando a parte os caracteres fenótipos, isso deve-se passar pelo governo federal para que seja sancionando. Além disso, as organizações não governamentais (ONG´s) devem passar em shoppings, bairros distintos, hospitais e centros culturais, dando-lhes palestras sobre o processo de adoção e o quão é importante o não preconceito para com os diferente.