Nos livros sacros do Cristianismo é narrado a história de um homem chamado Moisés,o qual foi posto em um cesto e jogado no rio.Logo depois foi encontrado, como também adotado pela filha do Faraó.No entanto, atualmente o processo de adoção vai além dos laços afetivos e vem passando por desafios, por exemplo, a preferência por crianças brancas, em detrimento dos avanços desse processo. Em primeiro lugar, o grande impasse da adoção é o preconceito enraizado na sociedade,onde o negro é ainda visto como inferior a raça branca. Dessa forma,esta construção ideológica impulsiona que as crianças negras sejam deixadas de "lado" na fila da adoção,por causa de um padrão de beleza estigmatizado pela sociedade. Segundamente, é o tempo prolongado que a adoção leva para ser efetivada, o que demora um média cinco anos,ocasionando muitas vezes na desistência do adotante. Outrossim, foi a conquista da adoção por casais homoafetivos,os quais estão quebrando os paradigmas do preconceito, por exemplo, Daniela Mercury e sua conjugue que ajudaram crianças sem perspectiva de laços familiares a constituírem uma família .Além disso, a recente forma de criar laços afetivos sem adotar de fato aquela criança ou adolescente é o apadrinhamento, o qual o "padrinho" ou a "madrinha" cria um relacionamento familiar com aquele orfão ,visitando-o frequentemente.Assim, cada vez menos terá indivíduos carentes de laços familiares. Logo, cabe a Justiça reduzir o tempo de análise dos processos de adoção , a fim de evitar a desistência dos adotantes.Como também , é papel da mídia desconstruir a imagem negativa do negro,proporcionando-o o empoderamento,na tentativa de diminuir a rejeição das crianças negras na adoção.Além disso, cabe a sociedade quebrar os paradigmas do preconceito para com a adoção com o intuito de que se tenha menos crianças na fila de espera.Assim, teremos uma sociedade mais empática e menos preconceituosa.