Um dos casais mais famosos da atualidade é o formado pelos atores norte-americanos Brad Pitt e Angelina Jolie. Mas eles não são famosos somente por suas performances em grandes obras cinematográficas, são também famosos por terem adotado crianças de várias etnias. No entanto, infelizmente, o exemplo do casal Pitt-Jolie não é tão seguido. Atualmente, casais que se candidatam à adoção têm imposto condições para tal processo e, desse modo, a fila de crianças que aguardam para serem adotadas crescem anualmente. O conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou recentemente que há pelo menos 6 pretendentes para adoção para cada criança apta a ser adotada. Contudo, o principal motivou para a estagnação dessa fila é que os casais têm idealizado, antes da adoção, o tipo de criança que querem adotar. Desse modo, há a pré-seleção de fenótipos específicos como a pele branca, por exemplo. É por isso que o casal supracitado dá um grande exemplo, pois ao adotarem não olharam cor, raça ou outro caráter. Ademais, vale ressaltar a dificuldade imposta por várias esferas do poder público para que pessoas solteiras e casais homoafetivos possam realizar a adoção. Nesse contexto, há vários governistas mais conservadores que, defendendo a família tradicional, não apoiam essa ideia e barram a todo custo projetos de leis que visam facilitar a adoção por pessoas desses grupos. Nos casos dos homossexuais, alegam que isso iria incentivar a prática do homossexualismo na sociedade. Ora, se a sexualidade dos pais influenciasse na orientação sexual dos filhos, então não deveria haver filhos homossexual provenientes de pais heterossexuais, seguindo esse raciocínio. Tendo em vista os argumentos supracitados, é necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para que se diminua o número de crianças nas filas de espera para serem adotadas. A mídia deve, por meio das novelas, abordar esse tema devido à grande adesão popular desse tipo de atração. Embora muitos pensem que não, as novelas possuem um grande poder de conscientização. Em segundo lugar, a população deve reivindicar políticas que acabem com o critério da sexualidade paterna na hora da adoção, sobretudo diminuindo a burocracia imposta para esse grupo realizar a adoção.