Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O processo adotivo no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 14/06/2016

Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), há 5.624 crianças esperando para serem adotadas. Apesar do número de adotantes (casais ou pessoas sozinhas) ser seis vezes maior (cerca de 33.633) que o número de órfãos espalhados pelo Brasil, a burocracia e os requisitos cobrados pelos futuros pais acabam por atrasar o processo de adoção ou até mesmo não o realizar. Com isso tudo quem sofre, é claro, são os nossos jovens que, sem uma família, terão que ficar por mais tempo em casas de abrigo. Os principais motivos que levam famílias a perderem suas crianças e adolescentes vão desde a negligência, passando pelo abandono e chegando a violência física e sexual. Não basta esses jovens passarem por tudo isso, ainda terão que passar pela árdua peneira dos adotantes. Apenas 11% das pessoas aptas a adotarem aceitam crianças maiores de 5 anos. Não é só o fator idade que entra como pré-requisito, a questão racial também é preponderante: cerca de 26,33% dos futuros pais adotivos só aceitam crianças brancas, no entanto, 67,8% das crianças não atendem a essa chamada. Achar um lar para essas crianças é essencial. Para isso, primeiramente, é necessário diminuir a burocracia que ronda o processo adotivo- este que pode se arrastar por anos. Depois há a necessidade de orfanatos, órfãos e adotantes se interagirem através de projetos que devem ser lançados para que os futuros pais não vejam as crianças maiores de 5 anos como uma adoção já fracassada. Assim sendo, nada melhor do que atividades coletivas entre as crianças e os pais adotivos para que ambos possam se conhecer. Finalizando, a mídia poderia contribuir valorizando a adoção tardia e até mesmo mostrando casos que deram certo.