No Brasil, há em média 5.624 crianças e adolescentes aptos a serem adotados, porém bem menos da metade desses menores se encaixam nos requisitos dos adotantes, o que causa uma extensa fila de adoção, uma vez que há uma luta judicial de várias famílias pela mesma criança, deixando de lado outras pessoas que necessitam de um lar. As crianças que estão na fila de adoção tiveram de uma vivencia familiar conturbada, pois ela só vai para uma casa de adoção quando esgotadas todas as possibilidades dentro de sua família natural, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente. Contudo, com as recusas que essas crianças vão tendo ao longo dos anos e por não se encaixarem nos parâmetros, elas podem criar uma tendência à rebeldia e não aceitação de uma nova família, caso sejam adotadas. Os tramites de adoção no país são demorados, causando um desgaste físico e emocional no adotando e adotante, que esperam tanto para uma nova vivencia em família, além de que devido a essa demora muitas adotantes desistem da adoção. Conquistar uma adoção é um processo levado por desafios e perseverança visando um futuro melhor para ambas as partes envolvidas. A estabilidade financeira e emocional do adotante é um requisito de extrema importância para seguir o processo de adoção, para que a criança adotada não corra risco de ser devolvida devido à má adaptação e para que ela seja inserida em um meio que vá lhe favorecer. O processo de adoção sempre visa o bem do adotando. Contudo, sabe-se que por meio da adoção a felicidade de crianças e de novos pais será concretizada, porém essa ainda deve ser muito mais incentivada, sem discriminação, para que todos os órfãos possam ter a chance de receber um novo lar. Esse incentivo à adoção pode ser feito por meio de parceria entre o governo e a mídia, por meio de campanhas e comerciais. Além de que diminuir o tempo do tramite faria com que as famílias ficassem mais dispostas a se submeter ao processo para dar uma nova chance a uma criança.