Sabe-se que o processo adotivo no Brasil é vagaroso e burocrático. Diversos motivos levam famílias a recorrem à adoção, como a infertilidade, a solidariedade e a perda de um filho. Contudo, devido à grande seletividade dos interessados, o sistema se torna mais lento. Desse modo, embora hajam esses e vários outros motivos que levam famílias ao processo de adoção, essas exigem, muitas vezes, que as crianças tenham de 0 a 2 anos, sejam brancas e do sexo feminino; características as quais não se enquadram na maioria das crianças que se encontram na fila de espera. Logo, embora o número de interessados seja bem mais elevado em relação aos que estão na espera para serem adotados, o processo é bastante moroso e, devido a demora, as crianças adquirem mais idade e tal fato agrava mais a situação. Ademais, outro fator agravante é a adoção em caso de irmãos, visto que, a maior parte das famílias tem o desejo de adotar apenas uma criança, diante disso a adoção de crianças que possuem relação de parentesco é dificultada. Cabe, portanto, ao governo organizar cursos de adoção, a fim de orientar os futuros pais, expondo que esse é um ato de amor e solidariedade, além de instruir que as crianças, independente da idade, são capazes de se adaptarem a uma nova vida, caso sejam tratadas com afeto. Assim, será possível propiciar a um número maior de crianças a oportunidade de fazer parte de uma família.