Estima-se que, de acordo com o jornal Estadão, cerca de 35% de casais desistem da adoção de crianças devido a tamanha burocracia envolvida. Pois, processos de adoção levam de meses a anos para se concretizarem, além de que, casais homossexuais e pessoas sem união civil dificilmente conseguem o direito à adoção. A burocracia no Brasil atingiu uma proporção inexorável, de modo que muitas vezes a adoção é interferida por leis inúteis; pessoas separadas ou sem união estáveis não tem o direito à adoção de crianças, pois a constituição alega que não são aptas. Além disso, a cada dia cresce ainda mais a dificuldade de casais homossexuais adotarem crianças, devido ao grande preconceito de algumas entidades estatais. Devido a essa burocracia, de acordo com a Carta Capital, muitas vezes pessoas ficam a infância toda em um orfanato até completarem os dezoito anos, quando são obrigadas a se retirarem a instituição. Há uma grande fragilidade nas instituições, pois, de acordo com a mesma revista, existem casais suficientes para adotarem todas as crianças de todos orfanatos, a estimativa também leva em conta a idade e etnia das crianças. Destarte, nota-se que o maior empecilho é a pérfida burocracia envolvida. Dado o exposto, é evidente que medidas devem ser tomadas por parte do governo para melhorar a acessibilidade à adoção como, criar leis mais sólidas que permitam casais homossexuais e pessoas sem união estável de adotarem crianças. Além disso, o Governo Federal deve remover algumas leis ou amenizá-las como, a lei que garante que uma criança só deve ser adotada por casais que detenham renda elevada.