O abandono,a violência ou a simples incapacidade dos pais de prover o sustento são fatores que levam crianças e adolescentes a serem acolhidos em abrigo,na qual acabam permanecendo por tempo indeterminado até que sejam religados a um membro de sua família,ou em alguns casos, sejam adotados por outra família.A adoção traz a esperança de restabelecer laços familiares.O número de adotados no Brasil teve um significativo aumento,contudo, a fila para adoção continua grande devido aos desafios relacionados com a idealização do filho perfeito e pela falta de preparo dos pais. A adoção é um processo que se define pela aceitação espontânea de alguém como filho(a) respeitando as ações jurídicas.Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça(CNJ) existe 5.624 crianças a serem adotadas,para cada uma delas há seis casais ou pessoas sozinhas que poderiam ser seus pais.Mas,as contas não fecham porque o perfil exigido por quem quer adotar não é compatível com os das crianças,a preferência gira em torno de crianças com menos de 3 anos e de cor branca.Ademais, 87%tem mais de 5 anos e 67% das crianças não são brancas,enquanto isso,ano a ano as crianças ficam mais velhas,abandonadas acarretando problemas para seu desenvolvimento,já que, acham que ninguém as querem. Além disso,outro fator é a falta de preparo para receber os filhos.Embora exista grupos de apoio a adoção que ajudam pais a lidar com a situação,uma vez que,muitas destas crianças já vem com suas histórias e costumes,no país existe apenas 150 instituições e muitos dos pais deixam de frequentar estes locais logo no inicio pensando que dão conta de lidar com a situação sozinhos.No entanto,é de fundamental importância está ajuda para que não ocorra a devolução destas crianças e adolescentes,ficando novamente sem um lar. Adotar é um ato racional e de amor,logo,para que os desafios da adoção se resolva medidas são necessárias. ONG´s juntamente com a defensoria pública devem promover palestras em função de conscientizar os pais mostrando que todas as crianças e jovens precisam de um lar para viver independentemente da idade ou características físicas,ademais,para que as crianças não voltem para as filas de adoção o governo federal deve aumentar o número de Grupos de Apoio a Adoção pelo país e fornecer a ajuda de profissionais como psicólogos auxiliando pais e filhos que passam por crise,garantindo assim o direito de todos.