Tema de redação: O processo adotivo no Brasil: conquistas e desafios
Redação enviada em 31/10/2016
A partir da revolução jurídico-constitucional de 1988, várias mudanças e novidades foram assimiladas, entre elas o Estatuto da Criança e do Adolescente, que continha diversos artigos, dentre eles sobre adoção. No que diz respeito ás leis sobre adoção, o Brasil conquistou uma boa base, porém, a sociedade e os padrões estabelecidos pelo adotando, dificultam o processo adotivo. Os principais fatores de escolha na adoção são a faixa etária e a raça, sendo preferíveis menores de cinco anos, que correspondem apenas treze por cento, e de cor branca, que são trinta e três por cento do total. Isso se dá, no caso da idade, pela dificuldade que o adotando ver em educar uma criança mais velha e com conceitos já assimilados. Já na questão racial pode refletir uma sociedade preconceituosa, embora não se enxergue assim. Assim, ainda que existam crianças nos lares adotivos a fim de serem adotadas, a fila de adoção não diminui significativamente. Em contraposição a esses perfis pré-estabelecidos, atualmente, a consciência sobre o problema e a busca pela quebra de padrões sociais e o combate aos preconceitos em vários âmbitos, influem positivamente no processo de adoção ao longo dos anos. Além de que, exemplos de famosos como o casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, que adotaram uma criança negra, são muito bem-vistos e influentes socialmente. Em consequência dessa conscientização gradativa o tema deixaria de ser um problema e haveria menos crianças com essas características carentes de uma família, tendo sua vida infantil e juvenil em orfanatos. Cabe, portanto, ao governo enfatizar o Dia Nacional da Adoção, vinte cinco de maio, e temáticas relacionadas, com o intuito, não só de incentivar a adoção, mas também, divulgar e incentivar a adoção tardia e estimular o conhecimento e posterior conscientização sobre os problemas do processo adotivo. Usando, assim as mídias, sociais e televisivas, e eventos para tal intuito.