No pais da diversidade de escolha, a adoção ainda é muito discutido pela sociedade. Segundo o músico, Lulu Santos, "consideramos justa toda forma de amor", o que provoca uma reflexão sobre a dimensão da diversidade, porém a sociedade não esta ápta a pensar dessa forma, e com isso, atinge a questão da adoção por ter se tornado um processo seletivo. Visto que, a tradicional família é um pensamento "padrão" da antiguidade do qual o conceito era o homem soberano com sua esposa e seus filhos. Porém, ao longo dos anos essa visão vem mudando de forma radical, atualmente, existe milhares de situações inversas, como: mães solteiras, homens e mulheres homossexuais sendo pais e mães, por meio da adoção que tem sido procurado cada vez mais entre os homossexuais. Porém, esse processo é uma luta diária, tanto dos que querem adotar como daqueles que querem ser adotados. É inegável que a causa do problema esteja entre os adotantes homossexuais, que sofrem preconceito das autoridades, que dão preferência aos casais heterossexuais, por consequência da grande influência religiosa que se tem no país. Já do outro lado, quem sofre são os que desejam ser adotados. Pois, embora tenha muita procura para a adoção entre os casais a fila de espera só aumenta. De acordo com o filósofo Aristóteles, a base da sociedade é a justiça para que se obtenha ordem. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o preconceito em excesso rompe com essa harmonia. Já que, muitos casais possuem exigências para adotar, tais como: bebês tem que ser brancos e com idade inferior a 2 anos, como resultado o número de crianças negras com idade elevada só aumenta. Esse cenário dificulta a vida desses jovens, uma vez que eles só desejam obter uma vida digna com seus novos pais. Portanto, medidas são necessárias para atenuar o problema, que pode ser por meio da formulação de leis pelo Poder Legislativo, com a finalidade de flexibilizar as leis e acompanhar casos individualmente, para que casais possam adotar, sem que a opção sexual deles atrapalhe. Ademais, torna-se necessário a veiculação de campanhas nacionais junto às emissoras abertas de televisão, que visem a importância da adoção tardia e de crianças de etnias e raças. Afinal, toda criança, independente da idade e cor, merece uma família e um lar.ma família e um lar.