Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O processo adotivo no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 29/09/2016

Antigamente na Grécia, principalmente em Esparta, os bebês que nasciam fora dos padrões físicos, isto é, aqueles que tinham algum defeito, eram mortos. Hoje, no Brasil, muitas crianças não são adotas por não fazerem parte de um perfil. Além disso, a demora no processo de adoção, desencoraja os que pretendem adotar. É possível notar, que há seis famílias para cada criança disponível para adoção. No entanto, a quantidade de menores nos abrigos não para de crescer. Isto, justifica-se pelo fato de que há um perfil idealizado pelos pretendentes. Uns preferem crianças brancas, outros determinam o sexo e ainda outros querem as menores de cinco anos. Segundo Aristóteles, “devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade”, de forma que os adotantes devem olhar para essas crianças como seres humanos e não como produtos que precisam ser escolhidos para o consumo. Outrossim, destaca-se a grande quantidade de menores a espera de adoção. Porém, o sistema público ainda é falho no que se refere as etapas de adoção. Pois, o poder judiciário não está conseguindo suprir a demanda desse processo. Além disso, em muitos lugares do Brasil, as varas da Infância não há juízes, psicólogos e assistentes sociais disponíveis para dar suporte necessário. Desse modo, essa falha tem sido um entrave, pois torna-se o processo demorado. Urge, portanto, a necessidade de mudança. Em que cabe a mídia, com seu papel de construção de valores, em parceria com as ONG’s promover campanhas voltadas para adoção de crianças não só de etnias e sexo diferentes, com também idades mais elevadas. Por outro lado, o Estado deve criar leis que inibam essa exclusão, a fim de quebrar preconceitos enraizados na sociedade. Dessa forma, as filas de adoção irão diminuir e muitas crianças terão uma família, fazendo valer o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente que toda criança tem direito à convivência familiar.