A dificuldade no processo de adoção no Brasil tem ficado cada vez mais evidente. Não pela falta de pessoas que queiram adotar, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) há cerca de uma criança apta para o processo pra cada seis adotantes (casais ou pessoas sozinhas), mas sim pela pela burocracia e pelas fortes exigências existentes. Um dos grandes empecilhos na adoção são as imposições dos adotantes, onde 26,33% deles deles só aceitam crianças brancas, e 67,8% das crianças não são brancas. Esse fato faz com que todo o processo, que já é lento devido a sua burocracia, demore ainda mais, aumentando a espera de quem quer adotar e do próprio adotado. Outro grande problema é o fato de que muitas das leis que eram pra ajudar acabam atrasando ainda mais o processo. Por exemplo, segundo o Art.42 da Lei 8069/1990 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a a pessoa que vai adotar tem que ser no mínimo dezesseis anos mais velha que o adotando. Isso faz com que casais jovens que querem adotar só possam fazer com crianças de idade mais avançada, e isso pode ser algo que não queiram. Portanto, medidas devem ser feitas para resolver esse impasse. Campanhas midiáticas, financiadas pelo governo, devem ser feitas incentivando as pessoas que desejam adotar, a adotar jovens independentemente da idade, cor ou lugar de origem deles. Além disso as leis devem ser mais flexíveis, porém ser perder seu real foco. Com isso o processo adotivo se tornará mais simples e efetivo, transformando assim a vida de milhares de brasileiros.