Não é de hoje que pessoas tentam adotar crianças e adolescentes. Desde a antiguidade vários povos já praticavam a adoção. Entretanto, ao longo desse processo houveram várias conquistas, mas também diversos desafios, tornando necessário mudar as ações para resolver esse impasse. Nesse sentido, é possível afirmar que o número de indivíduos adeptos a essa maneira aumentou, cerca de 31,6 mil cidadãos estão dispostos a realizar esse processo, segundo o Concelho Nacional da Justiça. Isso mostra uma grande conquista evolutiva, visto que órgãos e associações estão realizando vários eventos para que aumente ainda mais a quantidade de adeptos a adoção. Vale ressaltar que os novos pais possuem um alto grau de exigência na hora de fazer o uso desse procedimento. Isso evidência um grande desafio, haja vista que possuem uma quantidade muito alta de pessoas querendo adotar, porém, essas crianças e adolescentes não se encaixam na preferência dos novos tutores. Garotas e garotos pequenos e brancos são os mais preferidos, uma vez que possuem pouca idade e não tem nenhum laço afetivo com a sua ex família. Isso gera um certo tipo de preconceito com os adolescentes negros, se forem rejeitados muitas vezes podem acabar ficando com transtornos psicológicos. Torna-se evidente, portanto, que o Ministério da Educação deve fazer palestras ministradas por psicólogos que discutam o problema com os novos pais, como o intuito de sanar com essa questão, pois como dizia o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Além disso, a mídia com a sua grande influência, precisa fazer a veiculação de campanhas que incentivem a doação tardia, para que os adolescentes negros comessem a entrar na lista de preferência dos novos pais.