Apesar de possuir muitos avanços atualmente, o processo de adoção brasileiro ainda é falho. Além disso, as exigências dos adotantes atrapalham ainda mais o lento sistema. É necessário um melhor desenvolvimento desse sistema assim como conscientizar os pais sobre esses problemas. Um dos problemas mais graves é a demora no processo adotivo, podendo levar até cinco anos. Isso se deve aos processos burocráticos que em um governo que se mostra ineficaz como o brasileiro, acaba levando meses e até anos para finalizar. Porém, nesse tempo a criança cresce fazendo com que uma parte dos pais percam interesse, desistindo da adoção. Deve haver a criação de programas de computador avançados que, com investimentos do governo ou de ONGs, possam acelerar esse processo encurtando o tempo drasticamente. A adoção tardia também se torna um problema a partir do momento que mais de 5000 crianças não são aptas para a adoção por serem negras ou maiores de seis anos. Há uma disputa grande de adotantes por poucas crianças consideradas aptas criando o índice: para cada criança com menos de dois anos, há seis pessoas ou casais querendo adotá-la. Programas de incentivo a esse tipo de adoção são necessários, buscando uma maior procura e conhecimento sobre essas crianças. Portanto, o desenvolvimento do sistema responsável pelo processo burocrático, a responsabilidade das autoridades envolvidas como juízes e o cartório, assim como o compromisso dos pais para com a criança, tudo está diretamente relacionado para o andamento e sucesso do processo adotivo sem complicações, sempre buscando diminuir a fila de crianças à espera de um novo lar.