Adotar é um ato de amor, e apreço as vidas de crianças e adolescentes, que por alguma razão ficaram a mercê de sua própria sorte , pelos diversos motivos: Abandono, negligência, violência, vulnerabilidade social e entre outras razões relevantes. No Brasil o processo de adoção esbarra em entraves de ordem Jurídica , burocrática e social, tendo em vista o grande números de casais interessados em acolher um filho em seu lar. É importante, salientar, antes de tudo, que a lei Brasileira estabelece critérios rigorosos para as famílias adotantes,obedecendo o que preconiza o Estatuto da Criança e Adolescente , mesmo assim observa-se um grande número de crianças e adolescentes em abrigos e orfanatos, Em contrapartida vê-se que a fila de espera para habilitação dos candidatos a pais e mães , se torna longa e demorada, tendo em vista a precariedade da atividade jurídica que julga os processos e determina o curso de cada ação voltada a adoção de crianças e adolescentes. É necessário analisar também, que além das dificuldades de ordem regimental, há nas instituições de acolhimento um vultuoso número de crianças com idades acima dos seis anos e de cor negra, segundo dados do Conselho nacional de Justiça, as informações citadas atestam a preferência dos adotantes, por crianças de pele clara e na primeira infância, Este perfil de escolha também é um complicativo, pois privilegia somente uma parcela de infantes em acolhimento, preterindo os demais que seguem até a juventude nas instituições. Programas como: Família Acolhedora e apadrinhamento são recursos utilizados com a finalidade da adoção tardia, uma vez que estimulam a vivência da criança e adolescente com padrinhos e famílias desde a institucionalização. O investimento nestas iniciativas por parte do Comissariado da infância e Varas da Infância e Adolescência em cidades com grande número de habilitados a adoção, bem como hierarquizar o perfil destes acolhidos como prioritários a terem uma família , é uma alternativa. O cadastro único para averiguar possíveis adoções imediatas, para crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais e doenças congênitas.O aumento no quantitativo de equipe multidisciplinar para avaliação e agilidade nos processos.Pois quem ama tem pressa de amar.