Adotar, legitimar como filho, tomar para si é o sonho de inúmeros brasileiros, mas o processo de adoção está enfrentando muitos problemas, pois existem esteriótipos de etnia, origem, gênero e idade que são cobiçados pela maioria dos adotantes, o que faz com que crianças de outras características fiquem para trás em relação a minoria desejada. Pessoas maiores de dezoito anos , independentemente do estado civil podem adotar uma criança, desde que para isso tenha condições psicológicas e financeiras. No Brasil o número de pessoas que esperam adotar uma criança é seis vezes maior do que o número de crianças disponíveis à adoção, se os adotantes não definissem os "esteriótipos perfeitos" o problema da adoção estaria resolvido. Quase sempre os pedidos são por crianças que tenham até um ano de idade, estas são apenas 6℅ do total, além disso a balança da adoção também é desequilibrada em relação a etnia, pois as crianças brancas são uma minoria desejada pela grande parcela dos adotantes. Estes e outros fatores fazem com que o processo adotivo do Brasil seja crítica e levando em conta todos esses números, ainda existem pessoas que justificam não adotar uma criança por não encontrar nenhum infante disponível, nesses momentos as pessoas não se lembram que existe um número extraordinário de crianças com dois, três, quatro, cinco e até dezoito anos de idade pertencentes a outras etnias que aguardam país e mães disponíveis. Para evitar que o número de crianças à espera de possíveis país e mães cresça é indispensável que o governo, por meio de campanhas incentive cada vez mais o uso de preservativos especialmente em áreas pobres a fim de diminuir a taxa de natalidade, além disso , pessoas aptas a adotar devem deixar de lado o preconceito e a estética, pois o sentimento vem de dentro.