No decorrer da formação da sociedade Brasileira, o pensamento humanitário vem se desenvolvendo no que se diz respeito à adoção. Atualmente, o número de adoções vem crescendo consideravelmente, entretanto demoras jurídicas, a falta de um programa de união federal dos juizados da criança e do adolescente e as exigências dos adotantes, fazem com que a maior parte das crianças demorem ou até não cheguem a se ambientar em um novo plano familiar. Primeiramente, é importante considerar a ocorrente demora aos processos adotivos que possuem o seu lado positivo e negativo e são causados principalmente por uma enorme burocracia que em certo ponto é altamente necessária. No âmbito da lei, apenas, maiores de 18 anos e com renda comprovada podem configurar e dar início a um processo adotivo, além de passar por diversos exames entre eles psicológicos, afim de comprovar que esse adulto é realmente apto a cuidar de um menor de idade. Cabe considerar que todo esse processo é benéfico. Em segundo lugar, deve-se levar em conta não apenas o lado positivo da burocracia, mas também o lado negativo. É indubitável que a falta de uma ligação entre os juizados da criança e do adolescente de todo o pais causa uma demora exorbitante nos processos, chegando a durar anos a procura por uma criança que se adeque a o pedido realizado pelos adotantes. Uma vez que cada pedido é feito em um dos quase dois mil juizados atuantes no pais, que não possuem ligação entre se. Outra questão a ser levantada são as atuais exigências por parte dos adotantes. Que na maioria das vezes que se propõem a esse tipo de processo, já o buscam com as características da criança a ser adotada pré-selecionadas como a cor e a idade, como consequência disso grande parte dos menores disponíveis para esse processo acabam não conseguindo realizar os seus sonhos de se ambientar e passar a fazer parte de uma família. Sendo assim, fica claro que o balanço entre conquistas e desafios em relação a adoção no Brasil é um problema e que deve ser solucionado. Para tanto é necessário que o governo federal elabore um plano de implementação e ligação direta entre os mais de dois mil juizados da criança e do adolescente aliadas as esferas municipais e estaduais, afim de garantir uma maior e mais rápida troca de informações agilizando assim os processos adotivos criando dessa forma um cadastro nacional de adoção, além disso, aplicar campanhas de abrangência nacional junto as grandes emissoras de televisão como forma de estimulo ainda maior a procura por adoções, salientando que o importante da adoção é o amor e não a cor da pele ou idade. Assim teremos mais conquistas, realizações e formações de famílias.