No Brasil, não é um processo fácil almejar adotar uma criança, necessita ter uma moradia fixa, entre várias outras exigências que o Estado requisita para entrar no processo de adoção. Entretanto, a maioria dos casais prefere crianças menores de cinco anos e de preferência brancos, sem irmãos. Amentando a quantidade de crianças e adolescentes nos abrigos, sendo os esquecidos da sociedade. Logo, quando os casais dão entrada ao processo de adoção e uma criança os chama atenção, estes devem passar por um processo de adaptação, no qual a criança fica um tempo na casa dos pais de coração. Porém, muitas crianças não se adaptam e necessitam voltar ao abrigo, gerando uma criança traumatizada pela rejeição que muita das vezes acontece mais de uma vez. Infelizmente muitas pessoas possuem preconceito com os casais que adotam crianças e a maioria dos adotados são excluídas pelos colegas por serem filhos do coração e diferente de seus pais. Mas também, há casais homossexuais que almejam adotar uma criança e são impedidos pela Constituição, que possui a ideia de família como um pai, uma mãe e filhos. O Brasil, portanto tem muitas barreiras para serem quebradas sobre crianças adotadas, que muita das vezes só querem um lar, independente de serem homossexuais ou heterossexuais. No fundo, só querem ser aceitas pelos cidadãos brasileiros e essa conscientização deve ser feita pela escola e pela família, que independente de a criança ser adota ou não é igual a qualquer outro.