Na Grécia antiga colocar o filho de um escravo como seu herdeiro era uma prática comum e realizada de maneira simples. Contudo, hoje no Brasil o processo de adoção é uma prática pouco comum por envolver muita burocracia e por acarretar uma fila de espera muito extensa. Dessa forma, o problema com a adoção envolvem questões socioculturais e políticas. Em decorrência das exigências familiares para a escolha de crianças em orfanatos, é comum haver preconceitos de cor de pele e faixa etária, pois 89% dos cidadãos procuram por crianças menores que 5 anos e em aproximadamente e 27% do pretendes visam crianças brancas. Por outro lado, ocorre um baixo incentivo midiático acerca da importância da busca por crianças de forma indiscriminada, devido à busca específica e rejeição social por idade ou raça pode ocasionar aos órfãos problemas psicológicos durante a vida adulta. Também há a questão da influência do estado civil e sexo para a liberação no processo de adoção, devido à presença de limitações contra pessoas solteiras ou que possuem relações homoafetivas, ocorre nesses casos investigações e bloqueios por parte dos órgãos reguladores, fato que resulta em uma espera que pode se estender por anos. Igualmente, é baixo o número de instituições que facilitam o processo adotivo e burocrático e de leis que favoreçam o interessado que, devido à falta de apoio muitas vezes recorre a métodos alternativos para a adoção de crianças tal como adotar em outros países. Logo, o longo procedimento acerca da adoção é responsável pelo elevado número de crianças em espera de uma nova família. Portanto, é necessária a criação de ONG's, decorrente de iniciativas públicas e privadas, a fim de fornecer informações por meio de palestras e auxílio para conscientizar a sociedade da importância da adoção. Por fim, é primordial a revisão e restauração das leis, por intermédio do sistema legislativo, com a finalidade de reduzir a burocracia e a espera processo adotivo e, assim, realizar a união de novas famílias.