O Estatuto da Criança e do Adolescente ratifica que todas as crianças e adolescentes têm o direito de terem um lar,uma família e serem respeitados.No nosso país há milhares de crianças esperando em abrigos uma nova família e muitas pessoas a procura de um filho.Esse grande paradoxo é causado pelo tempo que o processo de adoção leva e pelas crianças não se encaixarem no perfil dos adotantes. Em primeiro lugar,é necessário falar que o processo de adoção no Brasil teve várias conquistas.Antigamente,apenas uma mulher e um homem casados poderiam participar de um processo de adoção.Atualmente,no entanto,felizmente,o princípio da isonomia foi legitimado, na qual prevê a igualdade para todos os cidadãos brasileiros.A partir disso,ocorreu a ampliação constitucional que permite casais homoafetivos e pessoas solteiras adotarem um indivíduo.Ademais ,a reformulação desse processo foi importante para o filho adotado ter os mesmo direitos que o biológico , assim diminuindo possíveis discriminações. O processo de adoção ,embora,tenha progredido em relação ao passado ainda há muitos problemas em sua relação,a exemplo,o número de crianças esperando uma família.Nesse contexto,existem 5,6 mil crianças que necessitam da adoção e diferentemente,que se possa imaginar têm muitas famílias que estão procurando um filho.Sob esse viés,há duas mazelas relacionados a isso,a primeira,a complexa burocracia de uma processo de adoção, na qual pode levar cinco anos.O segundo óbice,é o perfil de idade –recém nascido-que as famílias procuram,entretanto mais de 97% das crianças tem mais de 5 anos. “ O novo sempre despertou perplexidade e resistência”.De acordo com a máxima de Freud,o governo juntamente com o poder jurídico deve reformular o processo adotivo com o intuito que esse fique mais rápido.Além disso , a mídia deve usar seu poder de influência de massa juntamente com ONG’s para promoverem campanhas sobre a importância da adoção.Para que assim,os processos de adoção aumente ainda mais no Brasil.