O Estado brasileiro tem um alto contingente de crianças na espera pela adoção e, visto isso, está traçando demasiadas transfigurações. Em suma, os elevados números provêm da desigualdade social do país e são continuados devido ao preconceito e às restrições da maioria dos adotantes. Um lugar de contrastes sempre promulga incapacidade aos menos favorecidos. Em virtude disso, enxerga-se uma população pobre, com pouca informação e condições para criar uma criança, que vê no processo adotivo a melhor opção para seu filho. Contudo, essa questão mostra-se como um grave obstáculo no propósito da diminuição do abandono. Consequentemente, o Brasil está transformando o processo adotivo, tornando-o mais fácil, para que bons cidadãos efetuem a adoção, todavia, o maior problema está na cultura de quem deseja adotar. De forma incoerente, criou-se um estereótipo sobre os adotados, o qual corresponde a menos de 20% das crianças e adolescentes. Assim sendo, perduram os altivos índices, que poderiam tender a zero se a cor e a idade não fossem critérios para a sociedade adotante. Portanto, é indubitável que mudanças sociais devem acontecer a fim de amenizar os desafios da adoção e enriquecer o que já se mudou. Com efeito, o país deve primeiramente dar mais impulso às suas ações de retrocesso da pobreza e, em sequência, incluir nos currículos escolares projetos sobre o assunto, objetivando a conscientização dos futuros pais. Desse modo, se fará crianças mais felizes e, por conseguinte, o povo brasileiro também.