Na atual conjuntura, o processo de adoção no Brasil tem se destacado pelas conquistas e pelos desafios sempre presentes. Cada criança adotada é uma conquista para todos, e cada criança rejeitada é um desafio para a sociedade. Uma criança que sai de um orfanato ou de uma casa de adoção e vai para uma casa onde receberá amor, cuidados e educação, é uma criança feliz. São futuro cidadãos que muitas vezes estão encontrando pela primeira vez um pai ou uma mãe, dispostos a cuidar e amar esse pequeno ser humano. Porém, uma triste realidade ainda toma conta dos processos adotivos: a rejeição. Idade superior aos 5 anos de idade, cor da pele ou algum tipo de doença são alguns dos motivos que levam muitas pessoas a rejeitar um órfão. Tais pessoas, claramente não levam em consideração que adotar uma criança carente é um ato de amor, e não de escolher o filho perfeito. Tendo em vista os aspectos observados, leva-se a pensar que as palavras adotar, cuidar e amar são três palavras que combinam, e representam o real objetivo de quem adota uma criança abandonada. Todavia para reverter o número de rejeições, é imprescindível que o Estado e a mídia trabalhem juntos em companhas de conscientização e informação para aqueles que estão considerando a adoção como meio de ter um filho, para haver uma diminuição do receio em adotar, e um melhor esclarecimento sobre o assunto.