O processo adotivo ocorre quando os pais biológicos abandonam ou perdem a guarda de seus filhos por negligencia de cuidados ou condições miseráveis de sustento. Tais crianças ficam em orfanatos ou sob guarda provisória a espera da aprovação dos juízes para assim, morarem em novos lares. No Brasil, o individuo com interesse de adotar deve conter mais de 18 anos, sendo casado ou não, ter condições favoráveis de renda para sustentar o adotado. A adoção passará primeiramente por um processo de convivência para a adaptação do menor. No entanto, o número de adotantes é bem maior que o de crianças a serem adotadas, isso ocorre pelo fato de formarem um perfil desejado: devem ter no máximo cinco anos de idade e a maioria prefere crianças brancas. A realidade é bem diferente, pois segundo o site carta capital, 87,42 % tem mais de cinco anos de idade e 67,8% não são brancas. A dificuldade de adotar cresce a cada dia pois os processos burocráticos são grandes. O tempo de analise dos casos é indispensável, porém, a demora dificulta a formação das crianças, que crescem sem amparo familiar. Quando saem dos orfanatos sentem dificuldade em formar suas próprias famílias pois não tiveram a experiência de viver em uma. Adotar vai além de ser pai/mãe, envolve cuidado, compromisso e amor. Os adotantes devem ter isso em mente pois as exigências feitas por eles dificultam que inúmeras crianças tenham oportunidades únicas na vida, as quais serão possíveis se forem acolhidas. Idade ou a questão racial não deve ser empecilho para a formação de uma união benéfica para ambos.O governo brasileiro deve rever os processos para adoção, pois reduzindo a longa jornada de aprovação o número de órfãos diminuirá.