O tema da adoção no Brasil é um desafio de enormes dimensões, como comprova a análise dos dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) e do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescente Acolhidos (CNAA), administrado pelo Conselho Nacional da Justiça (CNJ), Existem hoje cerca de 5500 crianças em condições de serem adotadas e quase 30 mil familias na lista de espera na CNA. O Brasil tem 44 mil crianças e adolescente atualmente vivendo em abrigos, segundo o CNA. No Brasil, assim como em grande parte do mundo ocidental, o destino das crianças rejeitadas e abandonadas por seus pais biológicos segue uma ordem cruel: boa parte cresce e se educa nos limites da instituição quase sempre mantida e dirigida pelo estadoou por associações não governamentais e religiosas. Algumaas crianças são adotada por casais e familiares. Contudo grande parte delas, os de fato excluídos social e economicamente pelo sistema, habitam as ruas. Atualmente a adoção no Brasil tem sido tema-alvo das preocupações de muitos que, por razão de sua exigência profissional (juízes, promotores de justiça, advogados, assistentes sociais, psicologos e educadores) ou por gesto de solidariedade, voltem-se para a causa das crianças e dos adolescentes brasileiros em situações de abandono. A maioria dos casais querem adotar bebês maninas e brancas, sendo que as crianças em situação de adoção dificialmente correspondem a essas caracteristicas. A contrução de uma nova postura na adoção é um dos grandes desafios e ele precisa ser encarado, com seriedade e a fim de diminuir o número de crianças e adolescente em orfanatos e em situação de abandono. No entanto essa mudança deve ultrapassar o âmbito jurídico, o que deve ser mudado também é o pensamento das pessoas: focar nom bem estar das crianças.