Título da redação:

Adoção exclusiva

Tema de redação: O processo adotivo no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 21/09/2016

Na Antiguidade, em Esparta, os bebês eram selecionados de acordo com os padrões da cidade, do contrário, eram mortos. Hodiernamente, o processo de adoção tornou-se um processo seletivo devido às exigências dos pais adotivos. Além do mais, essa seleção leva à exclusão de outras crianças, as quais, por isso, podem desenvolver danos psicológicos. Primeiramente, para Platão, o importante não é viver, mas viver bem, entretanto, muitas crianças estão na fila de adoção, esperando novos pais para dá-lhes amor e uma vida melhor. Todavia, conforme o Conselho Nacional de Justiça, há cerca de seis vezes mais adotantes do que crianças a serem adotadas, porém, existem diversos fatores que dificultam a adoção, exemplo disso é 89% dos pais adotivos preferirem crianças com menos de um ano de idade, as quais só representam 6% do total. Além disso, a órfã Franky, da série Skins, sofreu exclusão dos colegas por ser diferente e, ao ser adotada mais velha, passou por danos psicológicos. Semelhante a isso, é a exclusão das crianças por adotantes, a qual pode acarretar sequelas traumáticas nelas, como a rebeldia, a timidez, a frustração, a ansiedade, a depressão e, por conseguinte, o suicídio. Nesse contexto, fazem-se necessárias medidas com o propósito de promover a adoção de uma maior diversidade de crianças e dá-lhes amparo psicológico. Sendo assim, cabe ao Poder Legislativo a criação de leis que auxiliem e incentivem os pais adotivos na adoção de crianças com mais de um ano de idade. Igualmente, o Ministério das Comunicações precisa elaborar campanhas midiáticas a fim de promover a adoção das mais distintas crianças. Consecutivamente, o Ministério da Saúde deve contratar psicólogos para acompanhar as crianças nas instituições de adoção e durante o processo adotivo. Com essas ações, a inclusão das crianças no âmbito familiar será concretizada.