Sabe-se que a adoção no Brasil é um tema bastante discutido. Desde a Constituição de 1988, ela é vista como uma medida protetiva, as crianças e adolescentes. Dentre os principais motivos de discussão estão: o perfil das crianças quanto a raça, idade e a gigantesca fila de espera. Segundo dados da CNA (Cadastro Nacional de Adoção), existem hoje cerca de 5.550 crianças para serem adotadas, mas o problema está na hora em que as pessoas vão escolher, há muita exigência. A maioria das pessoas que vão adotar, procuram crianças com cerca de 1 ano de idade e ainda por cima com preferência em crianças de cor branca, porém, uma minoria das crianças disponíveis para adoção encaixam-se nesse perfil. Aquelas pessoas que decidem adotar enfrentam vários obstáculos, é um processo longo. Precisam juntar muitos documentos, mostrar equilíbrio psicológico e financeiro, comprovar disposição para lidar com as crianças e enfrentar uma longa fila de espera que podem durar anos. Mas a felicidade e a ansiedade de ter um filho faz com que milhares de pessoas entrem nessa longa fila. É imprescindível que, diante dos argumentos expostos, seria viável, as pessoas promoverem campanhas de incentivo a adoção e pararem de escolher as crianças pela cor e pela idade, todos independentemente do tipo que são merecem carinho e amor.