A adoção é um ato jurídico que tem se evoluído no decorrer dos anos. No Brasil, são nítidas as transformações que esse sofreu, desde 1916, com a promulgação do Código Civil, até a atualidade. Entretanto, apesar de várias conquistas, o processo adotivo ainda passa por grandes problemas, desde a preferência das famílias interessadas até a burocracia brasileira. A busca pela adoção de crianças e adolescentes tem-se chamado a atenção. Com o auxílio do Cadastro Nacional de Adoção, famílias de todo o país podem, de forma facilitada, obter informações sobre o processo e ter acesso aos dados do indivíduo a ser adotado. De acordo com o Conselho Nacional da Justiça, mais de cinco mil crianças estão na fila para em torno de trinta e três mil pretendentes. No entanto, ainda existem empecilhos para o processo de adoção. Apesar do interesse familiar, grande parte dos pais procuram por crianças de faixa etária inferior à um ano . Além disso, as questões raciais e históricas das crianças influenciam na decisão da família. Outro fator que tem prejudicado o processo é a burocracia. A morosidade da justiça e a demora na finalização da adoção, prolonga a estadia das crianças nos abrigos. Sem dúvidas, o processo adotivo é algo que deve continuar a ser trabalhado no Brasil. O incentivo a adoção tardia é fundamental, principalmente através de informações que esclareçam as dúvidas da família sobre o procedimento. Além do mais, a burocracia existente deve ser analisada. é necessária a destituição do poder familiar, uma vez que auxiliaria na facilidade e rapidez da adoção.