O processo adotivo no Brasil, infelizmente, ainda é lento. Famílias aguardam nas filas de adoção e, de mesmo modo, inúmeras crianças aguardam em orfanatos, sem um real lar. A dificuldade do processo, somada a preferência de idade, cor e outras características da criança – as quais são buscadas pelas famílias adotivas – acaba por atrasar e problematizar todo o sistema adotivo brasileiro. Casos de famílias que aguardam a anos nas filas de adoção não são raros, entretanto o que ocorre é que, muitas vezes, estas famílias buscam crianças com características específicas – na maioria das vezes, procuram bebês; devido a isso, crianças que não atendem a busca da grande maioria continuam nos orfanatos. A maior parte das crianças em casas de adoção já são de idade mais elevada, consequência da grande busca por bebês. Ademais, ainda há uma dificuldade perante a adoção feita por casais homossexuais; apesar de o processo ser legal, o preconceito ainda interfere. O número de casais homossexuais que aguardam na fila de adoção e sofrem com o preconceito é elevado, assim como o número de crianças que aguardam uma família. A homofobia deve ser eliminada e, conseguinte disto, o processo será acelerado – reduzindo o número de crianças nos orfanatos. Ao fim, sabendo que o processo de adoção tornou-se algo lento no Brasil, afirma-se que uma medida a ser tomada para resolver tal impasse é a contratação de mais funcionários, para que, desta forma, não fiquem processos parados anos e anos. Outrossim, são necessários investimentos em conscientização da população – tanto através de palestras, campanhas online, etc – para que não existam tantas restrições e especificidades no momento da escolha da criança a ser adotada, o que dificulta o processo no geral.