Título da redação:

Adoção: amor sem distinção.

Tema de redação: O processo adotivo no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 22/06/2016

Há 5,6 mil crianças rejeitadas em orfanatos no Brasil. Esse dado pode diminuir gradualmente com o maior apoio à adoções por casais do mesmo sexo, tendo em vista que eles podem proporcionar melhores condições de desenvolvimento ao jovem. Entretanto, por causa dos dogmas religiosos, esse ato ainda é malvisto por muitos cidadãos. Antes de mais nada, homoafetivos dão melhores condições de desenvolvimento a uma criança. De acordo com a pesquisa do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - de 2010, as pessoas que se declararam gays são mais escolarizadas e bem pagas que as declaradas héteros. Tendo em vista essa premissa, jovens adotados por homossexuais, além de terem um contato maior com a diversidade, irão viver em um lar estável, onde não faltará alimentação e carinho, pois os pais escolheram tê-lo. Além disso, vale ressaltar que é melhor que uma criança crescer com o carinho de pais gays do que viver largada no orfanato, onde seus pais biológicos a deixaram. Contudo, muitos religiosos abominam essa adoção. Por causa da intolerância religiosa - disfarçada de leis - contra casais do mesmo sexo, eles afirmam que uma pessoa precisa da figura do pai e da mãe no lar para se desenvolver. Porém a realidade brasileira contesta isso. Atualmente a maioria dos jovens não só vem de uma gravidez não programada, como também crescem sendo criados por mães solteiras ou somente pelos avós e nem por isso deixam de ser alguém ético futuramente. É necessário, portanto, uma reeducação em todo o Brasil. Instituições educacionais - escolas, faculdades - deverão, por meio de palestras, oficinas, promover o debate acerca da diversidade de gênero na sociedade. Ademais, o sistema midiático deverá mostrar à população como os filhos de homoafetivos são bem instruídos, tendo em vista a diminuição do preconceito. Tomando essas medidas, os brasileiros, além de se tornarem mais altruístas, irão viver em um país com menos crianças rejeitadas.