O processo de adoção de um jovem não é datada de contemporânea. Na antigas civilizações, muitas pessoas buscavam formar laços afetivos com filhos não biológicos e é notório que o desenrolar do procedimento não era tão rígido quanto é atualmente. Mudanças foram necessárias para poder oferecer aos adotados todo o conforto e segurança possíveis e assegurar que realmente estava a se formar uma família apta a superar todos os desafios desse processo. No Brasil, a adoção teve suas modificações asseguradas pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que tem como objetivo mudar a visão da sociedade sobre crianças e adolescentes em situação vulnerável e garantir que seus direitos sejam cumpridos. Duas situações coexistem paralelamente no processo: existe a fila de crianças habilitadas a serem adotadas e outra fila de pessoas com interesse em tornar um desses jovens um membro da família. Essas pessoas que desejam participar da espera por um filho precisam ser avaliadas se terão condições sociais e econômicas de se tornarem responsáveis pela criança; há também a criação de um perfil desejado, como o sexo, cor e idade pretendida. Todos esses obstáculos devem ser considerados uma conquista para o processo de adoção; garantir uma vida digna para as crianças é prioridade para o seu desenvolvimento quanto a um ser social. Porém, todos esses anos de espera, que muitas pessoas passam para terem o direito de adotar, é essencial para o preparo psicológico dos integrantes da família. Um grande desafio é ultrapassar algo que ainda se encontra enraizado na sociedade, o preconceito. Muitos casais se dispõem a acolher crianças independentes de sua cor e essa escolha, em determinadas situações, serve para se tornar alvo de racismo, expondo o jovem a acontecimentos indesejáveis. Outro ponto a ser notado é a grande dificuldade em pessoas escolherem crianças a partir de cinco anos, pois muitos, principalmente pela infertilidade, preferem recém-nascidos. Essas são tristes ocorrências que se encontram num processo de adoção. Com base no que foi exposto, portanto, fica claro que adotar uma criança não é um processo simples e que mesmo após o ganho da causa, muitas famílias ainda podem passar por momentos constrangedores. Porém, é essencial perceber que, independente da cor ou idade, adotar uma criança é um ato de amor e solidadriedade e que proporciona ao jovem uma vida feliz e completa ao lado da sua família. É preciso, por parte do governo, aumentar as campanhas de adoção e expor ao máximo nos meios de comunicação, mostrando o quanto uma pessoa pode transformar a vida de outra. Além de assegurar uma vida digna àqueles que permanecem nos lares adotivos, com comida de boa qualidade e uma saúde adequada. Todas as ações que garantem a uma criança a felicidade em sua vida valem a pena serem investidas.