Caracterizado como doença, o vício em internet e eletrônicos tem crescido cada vez mais na sociedade brasileira. O número de horas que as pessoas passam na internet ultrapassa o limite recomendado pelos especialistas, sendo mais comum entre os jovens abaixo de 18 anos. Nesse contexto, deve-se analisar como essa exposição afeta o desenvolvimento intelectual, a saúde e a habilidade de socialização de crianças e adolescentes. O contato com tecnologia desde a infância tem causado diversos problemas físicos e mentais nos jovens. Pesquisas feitas pela GlobalWebindex mostram que cerca de 66% das crianças entre 2 e 5 anos passam mais de 6 horas na internet, quando o recomendado pela Academia Americana de Pediatria é apenas 1 hora a partir dos 2 anos de idade. Por consequência disso, doenças como a obesidade, depressão, miopia por conta da exposição frequente a luz e isolamento social tem sido frequentes entre indivíduos inseridos nesse contexto. Ademais, nota-se que esses dispositivos afetam no desenvolvimento intelectual e na capacidade mental de crianças. Pesquisas mostram que cerca de 60% delas sabem usar computador, 47% s smartphone e apenas 14% amarrar os sapatos. O resultado disso é o aumento de pessoas com extrema dificuldade de comunicação e socialização, aumento dos problemas psíquicos e físicos. Torna-se evidente que o controle do uso desses artefatos deve ser levado em conta na hora da educação de jovens. Em razão disso, o ministério da saúde em parceria com os meios de comunicação devem discutir esse assunto e tornar comum e informar sobre os perigos do uso excessivo de tecnologia no dia a dia das pessoas. Essa discussão deve propor alternativas ao uso do tempo livre, como incentivar a leitura, atividades físicas e atividades em grupo, como brincar.