Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O problema do uso excessivo da tecnologia entre os brasileiros e suas consequências

Redação enviada em 04/11/2018

Informação. Entretenimento​. Persuasão. As diversas possibilidades fornecidas à sociedade pelo avanço tecnológico, desde a criação do primeiro computador, na Segunda Guerra Mundial, se perpetuam de maneira diretamente ligada ao dia a dia do cidadão brasileiro do século XXI. A flexibilidade ao acesso de dados por meios virtuais insere a população em rotinas paulatinamente vulneráveis ao monopólio predominante de um veículo acessível, informativo e informal. Destarte, deve-se analisar tal problemática visando buscar alternativas em prol da autonomia, do dissernimento e do senso crítico dos internautas. Primeiramente, deve-se amentar que o Facebook, rede social criada por Mark Zuckerberg, possui atualmente não apenas suas funções iniciais de integração socio-virtual, como também ferramentas publicitárias. Os mecanismos de interligação de aplicativos permite a identificação de palavras-chave digitadas e, consequentemente, a disposição estratégica de publicidades com maior potencial de persuadir o usuário em questão. Desta forma, o paradigma da internet como fonte de descontração põe-se em segundo plano, gerando consequências intrínsecas ao consumismo e à exposição, moldando a sociedade ao egocentrismo e ao narcisismo impostos por tais dinâmicas. Ademais, a gradativa demanda de pessoas promovidas socialmente através da integração com o público (influenciadores digitais) permite a inserção precoce de crianças e adolescentes no ambiente cibernético. Portanto, deve-se analisar, ainda, a maior vulnerabilidade entre os jovens, uma vez que tornam-se mais suscetíveis a argumentos lúdicos e, por vezes, ameaçadores. Infere-se, portanto, que medidas preventivas devem ser tomadas em prol da integralidade social perante os recursos virtuais. Destarte, cabe primeiramente ao Governo Federal a criação e fiscalização de leis que visem a privacidade do internauta e da sincronização de seus dados, a fim de mitigar publicidades convenientes às plataformas digitais. Além disso, cabe às instituições de ensino a promoção de campanhas lúdicas e cautelosas que integrem pais e alunos com o intuito de estimular o senso crítico, a liberdade de escolha e a percepção de perigos, a fim de diminuir os impactos da influência midiática e virtual. Apenas a partir de tais ações será viável reconstruir uma população mais dinâmica e menos "mecanizada" pelo capitalismo e suas tecnologias.