A série Black Mirror,lançada a alguns anos na Netflix, gerou bastante repercussão e certo espanto entre seus espectadores, ao apresentar em seu enredo, o lado negro do avanço descontrolado das tecnologias . A série futurística , tenta passar ao teleespectadores alertas, através de episódios que muitas vezes contradizem á certos valores morais, e nos faz questionar o uso exacerbado desse “privilégio”. Não se diferenciando da ficção, atualmente no Brasil, esses constantes avanços tecnológicos são contribuintes diretos na formação de cidadãos viciados em aparelhos e redes sociais. A problemática acontece quando não há um critério que facilite o uso equilibrado, tanto das redes sociais como de outros aplicativos, e as pessoas começam a passar horas deliberadas navegando, preocupadas apenas com as atualizações de suas time lines. Além de ser um mal hábito, o uso excessivo dessas tecnologias podem, de forma inconsciente, afetar as experiências da vida real, que passam a ser menos atrativas aos olhos de quem vive em razão de um mundo perfeito e sem frustrações, um mundo virtual. Embora o uso exacerbado seja um problema, quando utilizada de forma adequada e equilibrada , a tecnologia se torna a melhor aliada do homem . No entanto, são necessários certos cuidados, principalmente com as crianças, já que elas fazem parte dessa geração tec e são precocemente introduzidas ao mundo dos aparelhos eletrônicos. Tendo em vista os maus hábitos nos quais a população brasileira se mantém refém e dependente da tecnologia, se fazem necessárias ferramentas para a resolução do impasse. Como por exemplo, a administração e organização do tempo em que as redes sociais serão usadas. Uma boa alternativa é a utilização de APP’S que auxiliem na contagem e organização do tempo gasto nas redes , há também a possibilidade de se utilizar aplicativos que bloqueiem as por certo intervalo de tempo, até que uma certa tarefa possa ser executada sem distrações. Outra ferramenta, é a participação do Governo Federal, em parceria com os canais de mídia ( TV, rádios e jornais ), na criação e divulgação de campanhas voltadas a conscientização da população a respeito dos perigos do uso excessivo das plataformas digitais. Feito isso, o uso se torna mais consciente e a população brasileira se tornaria menos dependente delas.